LAÇO DE BEZERRO - CALF ROPING
Nesta prova o laçador sai do box depois que o bezerro estourar a barreira, laça o bezerro em movimento, desce do cavalo, derruba o bezerro e amarra três de suas quatro patas. Tudo isso é devidamente cronometrado, pois ganha quem realizar a tarefa completa no menor tempo possível. Para indicar o fim da laçada o cavaleiro, posicionado sobre o bezerro, levanta as duas mãos.
LAÇO EM DUPLA - TEAM ROPING
No laço em dupla, cada laçador tem uma função definida. Enquanto , primeiro , o "cabeceiro" se preocupa em laçar os chifres ou pescoço do boi, depois , o "peseiro" cuida dos pés do boi, tendo a função de laçá-los.
Cabeceiro e peseiro saem do boxe depois que o boi estourar a barreira. A conclusão da prova se dá quando o boi estiver completamente dominado e os dois laçadores estiverem um de frente para o outro.
BULLDOG
Praticada por dois competidores que tem como objetivo virar e derrubar ao chão um garrote no menor espaço de tempo. Um cavaleiro cerca o animal, enquanto o outro trata de agarrar seus chifres e derrubar o touro a unha, literalmente. Dois cavaleiros e muita técnica e precisão, além da velocidade. Quem fica à direita do animal faz o trabalho de esteira, cercando o boi e não deixando que ele se distancie muito. O outro cavaleiro posiciona-se do lado contrário e tem a função de saltar do cavalo em movimento sobre o touro, usando as mãos para agarrar os chifres do animal e vira-lo para derruba-lo ao chão. Mais uma vez o que vale é o tempo mínimo em que tudo isso é feito, o sincronismo entre os dois cavaleiros é essencial.
3 TAMBORES
Num percurso medido com exatidão, três tambores são colocados numa distância mínima de quatro metros um do outro, as participantes tem a tarefa de realizar o percurso contornando os tambores com precisão, numa seqüência estabelecida, e voltar em disparada para o local de onde saiu, brigando contra o cronômetro. A amazona parte em linha reta, contorna o primeiro tambor numa manobra de 360º graus, segue para o segundo e terceiro tambor, repete a manobra e volta em disparada para a linha de partida. Derrubar o tambor implica em penalização de cinco segundo acrescidos ao tempo final. Vence o menor tempo.
MONTARIA EM TOURO - BULL RIDING
Nela, o cowboy só pode usar uma mão para ficar em cima do touro durante os oito segundos exigidos pelo regulamento. Se encostar a mão erguida (mão de equilíbrio) em qualquer parte do corpo ou do animal, é considerado apelo e será eliminado. O equipamento utilizado é uma corda - conhecida como corda americana (feita de nylon ou rami/fibra vegetal) com polacos( sinos ) - que é trançada manualmente e possui alça em que uma das mãos encontra apoio. Esta mesma mão é envolvida pela corda por sua extremidade mais fina, onde o peão faz o ajuste para ter mais firmeza.
BAREBACK - ESTILO DE MONTARIA EM CAVALO
Nela, o cowboy, na saída do brete, no primeiro pulo "marca o animal", posicionando as duas esporas, sem pontas, no pescoço do cavalo. Em seguida, ele simultaneamente puxa as esporas, fazendo com que as pernas alcancem a alça do "bareback" posicionada na cernelha do animal. É nesta alça que o cowboy segura com a mão de apoio. No bareback o cowboy se segura a uma alça de couro adaptada a um pequeno assento posicionado na cernelha do animal (entre a crina e o dorso). A prova também tem oito segundos de montaria e neste tempo o peão tem que ficar sobre o animal esporeando-o de maneira que as esporas corram livremente pelo pescoço do cavalo. A posição do cowboy durante a montaria é quase horizontal sobre o cavalo.
SADDLE BRONC - SELA AMERICANA
O equipamento consiste em uma sela sem pito e sem baixeiro (capa feita em tecido grosso, colocada entre a sela e o lombo do animal). Com a mão de apoio, o cowboy segura uma corda de aproximadamente 1,20 metros que está ligada ao cabresto. A outra mão, chamada de "mão de equilíbrio", não pode tocas em nada. No primeiro pulo o cowboy "marca"o animal, ou seja, posiciona as duas esporas, sem pontas, em sua paleta. No segundo pulo, ele tem que puxar as esporas, seguindo uma angulação que sai da paleta, passa pela barriga e chega até o final da sela, na traseira do cavalo.
TEAM PENNING
O Team Penning é um esporte eqüestre criado nos EUA, que procurou trazer para as pistas, a mesma situação vivida pelos peões nas fazendas, ou seja, apartar um lote de bois e confiná-los no curral, para serem marcados, cuidados, etc.
O Team Penning, devido a sua estrutura, inicialmente foi praticado pelos proprietários de fazendas ou simplesmente por proprietários de cavalos, que procuravam algum esporte eqüestre que se adequasse as suas condições, anseios e exigências.
Trazido para o Brasil, o Team Penning passou a ser praticado não só pelos proprietários de fazendas e de cavalos, como também por seus familiares, que formavam um time (trio) de apartação, composto pelos pais e filhos.
Devido a grande emoção e adrenalina que ele proporciona aos participantes, logo conseguiu arregimentar um grande número de participantes em todo o Brasil, principalmente no Estado de São Paulo, onde foram criados alguns Núcleos, Ligas ou Associações Regionais, que passaram a organizar, incentivar e incrementar esse esporte, organizando provas e campeonatos.
Com o passar do tempo o Team Penning foi trazendo para seu meio, inúmeros cavaleiros e amazonas, que participam ou participavam de outros esportes eqüestres, bem como outros que nunca tiveram oportunidade de praticar ou competir em outros esportes eqüestres, razão pela qual nas provas hoje realizadas, temos a participação de 150 trios, em média. Pela peculiaridade e forma de disputa, o team penning é a modalidade de esporte eqüestre que mais cresce no país, uma vez que estão sendo feitos inúmeros investimos em animais apropriados e com bom desempenho em pista, independentemente de sua raça.